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domingo, 19 de setembro de 2010

Devaneio

Apenas com um violão. Um dia tão solitário. O dia mais solitário da minha vida. E ele é meu. Com um sagrado silêncio, e um sono pesado, levando mais lenha ao fogo, devaneando com o pensamento. Não precisa esconder suas cicatrizes para disfarçar seus espantos. Eu estou aqui para te iluminar. Já sei, vou cantar pra você. Quero que você me diga tudo o que te agrada. O que não te agrada. O que você nunca fez. Deixe que o sol bata no meu rosto, e as estrelas preencham os seus sonhos. A verdade está escondida dentro dos teus olhos, e está na ponta da minha língua. Fervendo no meu sangue. No meu lugar há linhas que não posso mudar. Estou perdido, cruzei linhas que não podia. Estou cansado e desesperado, mas se você me deixar, sozinho e abatido, esperarei por ti. Frio? Pegue meu calor, sempre. Não mudaria um minuto de ontem contigo, por cem anos de vida sem ti.

G.

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